Sabesp presta contas para prefeitos da região metropolitana de São Paulo
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O prefeito de Itapecerica da Serra, Amarildo Gonçalves Chuvisco, participou no último dia 28 de fevereiro da Prestação de Contas 2011-2014 da Sabesp, com a presença da diretora-presidente da companhia, Dilma Pena, e de mais cinco prefeitos de cidades da região (Embu das Artes, Embu-Guaçu, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra e São Bernardo do Campo).
“Hoje nossas principais demandas são o abastecimento de água no Alto do Potuverá e a falta d’água em parte do distrito Jacira, além da aceleração da implementação da rede de esgoto na cidade, principalmente nos bairros do Crispim, Analândia, Parque Paraíso e Gleba 7”, disse Chuvisco pouco antes da reunião.
Foto: Divulgação
Prefeito de Itapecerica da Serra, Chuvisco, ao lado de Dilma Pena
Durante o evento realizado no Centro Cultural Mestre Assis do Embu, a Sabesp apresentou um balanço dos investimentos em Itapecerica da Serra. O superintendente da unidade sul de negócios, Roberval Tavares de Souza, mostrou números apontando a meta de universalização de serviços até 2018, ou seja, abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto para todas as moradias.
Chuvisco então aproveitou para cobrar a Sabesp e reivindicar melhoria e uma expansão rápida dos serviços da companhia. O prefeito também deixou claro o interesse da cidade em ser inserida no projeto Córrego Limpo e em firmar convênio para o ‘tapa-valas’, em que os danos causados por obras da companhia no asfalto das vias itapecericanas seriam solucionados pela própria prefeitura, e a Sabesp arcaria com os custos.
“Itapecerica da Serra tem diversos córregos e afluentes, precisamos estabelecer parcerias para cuidar deles. Outro ponto é a questão do ‘tapa-valas’, com o qual não estamos satisfeitos e já assinamos um protocolo de intenção para que a prefeitura faça este tipo de ação”, cobrou o prefeito Chuvisco, que também mostrou preocupação com a falta d’água na região do Jacira e Potuverá.
Por parte da Sabesp, a intenção do prefeito em firmar convênios para o ‘tapa-valas’ e o projeto Córrego Limpo foi vista como positiva e as tratativas devem evoluir nas próximas semanas.
Já quanto à falta d’água, o superintendente Roberto Tavares e o diretor regional, Paulo Massato, explicaram que com o início das atividades da nova Estação de Tratamento de Água do Embu-Guaçu, que deve acontecer no próximo mês em sua totalidade, a cidade vizinha deixará de usar a água vinda do sistema do Alto de Cotia, o que aumentará a oferta de água em Itapecerica da Serra que é abastecida por esta última estação.
Para o Potuverá, a Sabesp se comprometeu a entrar em novas tratativas com os órgãos estaduais responsáveis pelas liberações ambientais de obras na região.
A empresa também anunciou a autorização de serviço para as obras de avanço na implementação da rede de esgoto na região do Jacira, Mombaça e Crispim para o mês de março e na região do Branca-Flor para abril. Ainda apresentou o projeto “Se liga na Rede”, que custeia as conexões de moradias à rede de esgoto para famílias de baixa renda (até três salários mínimos). Hoje Itapecerica possui cerca de 10.000 conexões, o que representa cerca de 25% do total de domicílios da cidade; até 2007 esse número era zero.
Entrevista de Prestação de Contas
Pouco antes de se reunir com os prefeitos da região, a diretora-presidente da Sabesp, Dilma Pena, atendeu a imprensa, esclarecendo dúvidas e respondendo algumas questões sobre os investimentos da companhia e as parcerias com os seis municípios.
“A Sabesp possui uma meta empresarial de até o final da década ter toda a infraestrutura de coleta, transporte e tratamento de esgoto implantado aqui na região metropolitana; o que é uma condição essencial para despoluição de todos os rios, córregos e represas” disse Dilma Pena.
Também comentou a recente aprovação e sanção da Lei de Regularização Urbanística da cidade e o avanço na regularização fundiária em alguns bairros. “Esse tipo de lei é muito importante, pois equilibra a proteção manancial com as necessidades da população. A Sabesp não atua em áreas ocupadas de forma ilegal, por isso a importância de se regularizar as áreas, dando acesso a água tratada, coleta e tratamento de esgoto”, finalizou a diretora-presidente da Sabesp.