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Aumento do salário dos médicos só será votado em fevereiro

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Redação

17/01/2013 00:00
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Situação e oposição não entram em acordo e mais uma vez a votação dos três projetos de autoria do executivo não aconteceu. Os vereadores de Taboão da Serra se reuniram nesta quinta-feira, dia 17, para a segunda apreciação de três projetos complementares que prevê um aumento na hora trabalhada dos médicos, aumento dos secretários municipais e criação de novos cargos. A pauta recebeu vistas e só será votada em fevereiro.

A situação tentou a todo o momento convencer a oposição a votar, em bloco, a favor dos projetos. “São projetos extremamente importantes na cidade, entre eles o projeto sobre o aumento necessário para os médicos, o que vai tornar atrativo para eles virem trabalhar aqui”, falou o Vereador Marco Porta.

Foto: Divulgação

Vereadores não entraram em acordo e votação foi transferida para fevereiro

Já a vereador Joice Silva lembrou a situação de emergência na saúde que Taboão da Serra vive. “Não podemos colocar a população de Taboão da Serra em uma condição que estamos hoje. A oposição faz o seu papel, mas não podemos politizar essa questão. Também sou favorável ao aumento do salário das enfermeiras e auxiliares, mas o projeto que temos que votar, pelo menos agora, é o aumento urgente dos médicos”.

A posição não acredita que um aumento para R$ 60 a hora irá melhorar a situação pandêmica que vive as Unidades Básicas de Saúde e prefere aguardar uma nova proposta do executivo, um projeto que contemple, não apenas médicos, mas também enfermeiros, auxiliares e odontólogos.

Outro ponto discutido pela bancada da oposição, é a retirado do anexo 3, que  acaba com a remuneração por produtividade dos médicos. “Estamos reivindicando a mudança no projeto para beneficiar outras categorias. A saúde não funciona apenas com médicos. Não sou contra o aumento dos médicos, mas esse é o momento para reivindicar aumento para as demais categorias”, disse a Vereadora Érica.

Os vereadores chegaram a um acordo em relação à retirada da gratificação dos médicos, todos concordam em vetar o anexo 3, mas os demais itens ainda causa muita discussão. “Eu voto contra o anexo 3. Fico triste, mais uma vez em vir aqui e não votar”, declarou a vereadora Joice Silva.

Por 10 votos favoráveis, o pedido de vistas dos Vereadores Ronaldo Onishi e Moreira foi aprovado. O projeto será votado dia 5 de fevereiro, na primeira sessão ordinária de 2013.

Virose

Nas três últimas sessões extraordinárias a bancada da oposição ficou incompleta, por motivo de doença ou motivo pessoal, um vereador acabou faltando. Essas faltas acabaram inviabilizando a votação, uma vez que os projetos em pauta necessitam de maioria absoluta, ou seja, sete votos.

Apesar da maioria da bancada governista, com a ausência de um vereador da oposição, a votação, teoricamente, terminaria 6 a 5 pela aprovação das propostas não atingindo a maioria necessária e prejudicando o andamento dos projetos. O assunto foi ironizado pelos vereadores da situação.

“Quero fazer um acordo com o Pastor Eduardo e todos os evangélicos para orarmos e que Deus guarde, para que ninguém fique doente ou com problemas pessoais. Precisamos que os vereadores façam seu papel”, declarou o Vereador Marcos Porta.

No mesmo tom de deboche o Vereador André Egydio expressou seu desejo. “Espero que todos fiquem curados, que esse vírus não contamine mais vocês [vereadores da oposição]”, falou. Infelizmente essa virose só tem atingido o pessoal da oposição”, falou o Vereador Carlinhos do Leme. Já a Vereadora Joice classificou as faltas “como manobra política”.

 

 

 

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