Polícia Militar diz que não houve toque de recolher em Taboão da Serra
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O Coronel Ricardo de Jesus, responsável pelo 36º Batalhão da Polícia Militar, que atende Taboão da Serra e Embu das Artes, disse em entrevista ao Portal O Taboanense que o suposto toque de recolher dado por criminosos na última segunda-feira, dia 29, não existiu e que não houve nenhum registro de atentados contra comerciantes. A Polícia Civil também se manifestou e negou qualquer ataque.
Segundo o Coronel, houve alguns boatos em relação a tentativa de fechar comércios na cidade. “A Polícia Militar está nas ruas, logo no primeiro boato foram mandadas viaturas que estavam presentes para garantir a segurança da população, mas não houve nenhuma ocorrência nesses bairros”, disse por telefone.
O Coronel Ricardo de Jesus ainda disse que não foi necessário pedir aumento do efetivo na noite de segunda, quando os boatos ganharam força. “O policiamento do 36º Batalhão é suficiente”. O coronel ainda disse que soube que comerciantes fecharam seus estabelecimentos e algumas escolas dispensaram os alunos.
“Identificamos esses boatos, mas não houve nada disso. A PM está nas ruas, fazendo a segurança. Tudo está na normalidade, caso seja necessário teremos ações mais específicas se entendermos que seja necessário. A população pode ligar para o 190 que a polícia estará presente para garantir a integridade e o estado de direito”, afirmou.
Denuncias
A Polícia Civil também disse que o suposto toque de recolher não passou de uma série de boatos. “Não houve nenhum caso registrado que os comerciantes fecharam as suas portas por ordem dos bandidos. Isso e boataria, mais ou menos aquela história de telefone sem fio, que vai passando de um para outro e aumentando”, afirmou Luis Peniche, investigador-chefe da delegacia de Taboão da Serra.
O policial disse que caso aconteça algum tipo de ameaça, a população denuncie quem são os responsáveis. “Falaram que um bandido estava de moto fazendo essas ameaças, peço que anotem a placa, enviem para nós da Polícia Civil, se essa pessoa for presa será associada ao crime organizado”, lembrou.
As denúncias podem ser feitas através do disque-denúncia (181) de forma anônima.