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Justiça adia julgamento de acusados na fraude do IPTU

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Redação

24/09/2012 00:00
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O julgamento dos 26 acusados de envolvimento com a fraude na Dívida Ativa do IPTU de Taboão da Serra foi adiado mais uma vez. O advogado Agnaldo Marigo, que defende o réu Turíbio Antônio de Castilho Júnior, o Binho, fez o pedido de adiamento, tendo em vista que o prazo para a apresentação da defesa complementar termina apenas no dia 4 de outubro. O juiz Guilherme Lopes Alves Lamas designou o julgamento entre os dias 21 e 25 de janeiro.

Segundo o advogado, todos os processos tiveram seus prazos estendidos em virtude do fórum estar fechado para a instalação do sistema digital. “Vocês [jornalistas] podem ir até o protocolo agora, vão ver que ele está fechado, não tem como protocolar nada ali, por isso pedi o adiamento”, disse Marigo.

Foto: Eduardo Toledo

Movimentação em frente ao fórum após o cancelamento da audiência nesta segunda

O pedido do advogado foi acatado pelo Ministério Público que entendeu que o processo poderia ser prejudicado. As promotoras do Gaeco concordaram com o adiamento para garantir “ampla e irrestrita defesa a todos os réus e procuradores”. O próprio juiz Guilherme Lopes Alves Lamas, que no início se mostrou disposto a começar o julgamento, acompanhou o MP e suspendeu o julgamento.

De acordo com Lamas, devido a outras audiências já marcadas, o julgamento dos acusados na operação Cleptocracia só recomeça em janeiro de 2013, entre os dias 21 e 25. Outros três advogados também pediram o adiamento do julgamento.

Nesta fase do julgamento, serão ouvidas 14 testemunhas de acusação, entre eles o ex-delegado da Seccional de Taboão da Serra, Raulo Godoy Neto, o policial Ronaldo Marcos Nogueira, que na época comandava o Serviço de Investigações Gerais (SIG), o ex-secretário de segurança pública, Salvador Vicente Grisafi, diversos servidores da prefeitura e uma testemunha preservada.

Marigo disse que o adiamento do julgamento é positivo para os réus e para oas advogados de defesa. “São mais de 10 mil páginas, esse prazo maior nos ajuda a entender melhor todo o processo que é longo e com muitos detalhes”, disse.

Julgamento adiado

As oitivas das testemunhas de acusação foram remarcadas porque, em abril, os advogados de defesa do ex-secretário Luis Antônio de Lima pediram a anulação de parte do processo. Na época, o advogado Eduardo Kuntz, do escritório Toron, Torihara e Szafir, responsável pela defesa de Luis Antônio, disse que partes do processo foram anuladas porque tinham vícios que traziam diversas dificuldades para a defesa. “Nosso pedido foi para que o julgamento não seja validado e seja refeito”.

 

 

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