Polícia prende em Taboão outro integrante da Quadrilha dos Playboys
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Na manhã desta última terça-feira, dia 21, o braço direito do líder da “gangue dos playboys”, Lívio Bruno Neves da Silva, de apenas 23 anos, foi preso quando estava na casa de sua namorada, em Taboão da Serra.
Dois integrantes da Gangue dos Playboys são presos em Embu das Artes
Lívio era quem comandava junto com Guilherme Barbosa Chu – mais conhecido como “Japa” ou "Chinês Playboy" – os sequestros-relâmpagos que eram praticados na Zona Sul da capital, mais precisamente na região do Brooklin, Santo Amaro e Campo Grande.
Foto: Reprodução
Bruno Rodrigues Guedes foi preso em Embu das Artes no início do mês
"Japa” foi preso em flagrante quando tentava praticar um dos sequestros no dia 17 de agosto. Com a prisão de Lívio, a Polícia Militar acredita que agora o grupo vai ser definitivamente desarticulado.
O grupo que queria ter uma “vida Champion” (vida de vencedor, em inglês), praticou aproximadamente 115 sequestros, todos na região da Zona Sul. 15 integrantes foram presos e todos apontaram “Japa” como “cabeça da quadrilha”.
“Os sequestros na Zona Sul vão despencar com a desestruturação da quadrilha”, diz o delegado Alberto Pereira Matheus Júnior, responsável pela investigação.
Relembrando o caso
Um grupo de jovens de classe média-alta e acima de qualquer suspeita, praticavam sequestros-relâmpagos em regiões nobres da capital. Apesar da vida confortável que levavam, parecia que não estavam satisfeitos. Os sequestros aconteciam para poderem roubar grande quantidade de dinheiro que servia para gastarem com roupas de luxo viagens internacionais, festas no litoral, baladas e bebidas caras.
Aos poucos os integrantes do grupo foram sendo descobertos e detidos, até que, no último dia 17, sexta-feira, o chefe do bando foi preso, porém o grupo ainda não havia sido desmembrado, pois o braço esquerdo de “Japa” ainda estava em liberdade e continuava comandando os crimes.
A Polícia Militar estima que, para cada vítima da gangue, o prejuízo tenha sido entre R$ 2 mil e R$ 10 mil. Vídeos de funk que os jovens publicaram na internet são provas do que faziam com o dinheiro, onde inclusive descrevem em uma das letras do funk como os sequestros eram praticados.