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Incêndio em residência é o terceiro em menos de um mês

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Redação

20/07/2012 00:00
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Uma casa na rua Gonçalves Dias, na altura do número 116, no Jd. das Margaridas, em Taboão da Serra, pegou fogo nesta quinta-feira, dia 19. O Corpo de Bombeiros demorou cerca de duas horas para apagar o incêndio. A Defesa Civil também auxiliou na operação. Ninguém ficou ferido no incidente.

Os Bombeiros vieram de Itapecerica da Serra, Cotia e Barueri par atender a ocorrência. Os proprietários da residência não souberam informar como o fogo começou. Após o incêndio ser extinto, os bombeiros temiam que a casa pudesse ter suas estruturas abaladas. O engenheiro Edson Galina, da Defesa Civil, disse que a estrutura da casa não foi abalada, apenas apareceram rachaduras nas paredes.

Foto: Reprodução

Bombeiros trabalham no Jd. das Margaridas na última quinta-feira

Em menos de um mês, esse é o terceiro incêndio grave registrado em Taboão da Serra. No começo do mês, um terreno no Parque Pinheiros e na madrugada de quarta-feira, dia 4, uma fábrica de reciclagem de papel, no Jardim Clementino pegaram fogo. O aumento no número de ocorrências em Taboão da Serra expõem a necessidade cada vez mais evidente da cidade ter sua sede do Corpo de bombeiros .

Nos dois casos anteriores, apesar do susto, não houve vítimas, mas o socorro teve que vir de fora. Cerca de 10 viaturas do Corpo de Bombeiros de Embu das Artes, Osasco, Itapecerica da Serra e Barueri atenderam a ocorrência da fábrica de papel, na altura do número 350 da avenida Kizaemon Takeuti. Foram cerca de cinco horas de trabalho para conter as chamas que começaram por volta das 23 horas.

Caso recorrentes

Grandes incêndios tem sido notícia corriqueira na cidade. Em dezembro de 2011, uma lavanderia industrial que funciona na avenida Francisco D´Amico, altura do nº 200, no Pirajuçara, foi totalmente destruída pelas chamas.

Em agosto também do ano passado, outra empresa, a Old Flex, na divisa entre Embu das Artes e Taboão da Serra foi consumida pelas chamas e a consequência do incêndio chegou a afetar o córrego próximo á empresa, pois produtos químicos foram lançados no meio ambiente. Esses são só os últimos casos registrados.

Cidade sofre sem Corpo de Bombeiros

Desde 2007, a Prefeitura de Taboão da Serra disponibilizou terreno para a construção de um Corpo de Bombeiros na cidade. Passados cinco anos de negociações entre a Corporação e a Associação das Indústrias da Região Sudoeste da Grande São Paulo (AISSP), os taboanenses ainda não contam com o serviço.

O projeto enviado pela prefeitura, e que não chegou a ser votado, previa que comércios pagassem 60 centavos por metro quadrado, a indústria, 50 centavos e os prestadores de serviço, 40 centavos. Um comércio que funciona em um prédio de 100 metros quadrados, por exemplo, pagaria R$ 60 por ano de taxa do Corpo de Bombeiros.

Colaborou Nely Rossany, da Gazeta SP

 

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