Sacolinhas de plástico dos supermercados saem de cena

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Desde a última quarta-feira, dia 25, os consumidores não podem mais utilizar as tradicionais sacolinhas plásticas dos supermercados, a lei entrou em vigor na em todo o Estado de São Paulo.

Muitos consumidores encontraram dificuldades no primeiro dia sem sacolinhas plásticas, que eram distribuídas de graça nos supermercados. Para substituir a falta das sacolas a saída é utilizar sacolas biodegradáveis (ou biocompostáveis) e sacolas retornáveis (de lona), que o cliente pode comprar pelo preço médio de, R$ 0,19 e R$ 1,99, respectivamente. Ou utilizar caixas de papelão e carrinho de feira.

Foto: Eduardo Toledo | Arquivo do Portal O Taboanense



Segundo a gerente do Davó, clientes aprovaram a mudança

A extinção das sacolinhas de plástico nos supermercados esta dividindo opiniões, mas no geral foi bem aceita pelos consumidores. “Aqui no D’avó não tivemos nenhum problema, estamos sem as sacolinhas há uma semana e os consumidores não reclamaram”, informou Ely Sandra, gerente. 

Ainda de acordo com a gerente Ely Sandra, apenas uma cliente reclamou da mudança e queria as sacolinhas antigas. “A cliente estava nervosa, e disse que queria as sacolinhas que eram distribuídas de graça, e disse que a Lei havia sido revogada conta.

Em outra rede de supermercados a situação foi a mesma, tranquila e sem questionamentos. “Eu gostei, nada contra, dessa forma vamos colaborar com a preservação do meio ambiente, já comprei minha sacolas retornáveis”, disse a dona de casa Josefa Rozendo. “Vou sentir falta das sacolinhas porque as utilizava para colocar lixo, agora vou ter que adquirir sacos plásticos”, falou Mércia Campos, professora.

“Qual a diferença entre sacolinha de plástico e saco de lixo? Aliás, a diferença vai ser no bolso do consumidor. Agora pagar 0,19 por uma sacolinha é um absurdo”, questionou José Miro Costa. Um pacote de saco de lixo com 10 unidades de 10 litros custa, em média, R$ 1, 20.

Os comércios disseram que o valor das sacolinhas plásticas não eram repassados aos consumidores. “Isso é um mito, as sacolas eram distribuídas de graça, ninguém pagava por elas”, falou Pedro José, gerente de loja.

Segundo estudos de empresas de sustentabilidade cada sacola plástica demora em torno de 200 anos para se decompor.