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Cinegrafista morre durante operação contra o tráfico de drogas no Rio

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Redação

07/11/2011 00:00
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Alana Gandra e Pedro Peduzzi, da Agência Brasil

A Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro lamentou, por meio de sua assessoria de imprensa, a morte do cinegrafista da Rede Bandeirantes de Televisão Gelson Domingos, baleado na manhã deste domingo (6) durante uma operação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) contra o tráfico de drogas. A operação ocorreu na Favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste da cidade.

Domingos foi atingido por um tiro no peito e, embora estivesse usando colete à prova de balas, ficou ferido e foi levado pela própria polícia para a Unidade de Pronto-Atendimento 24 horas de Santa Cruz, conhecida como UPA do Cesarão, mas não resistiu e morreu. Ele fazia a cobertura da operação contra o tráfico para o programa Brasil Urgente, da Bandeirantes.

De acordo com a assessoria da Secretaria de Segurança Pública, a imprensa não havia sido convocada para acompanhar a operação, devido ao elevado risco envolvido. A polícia está investigando o ocorrido. Gelson, 46 anos, também trabalhava na TV Brasil e deixa mulher e três filhos.

Nota

A Presidência da República e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgaram nota de pesar pela morte do cinegrafista Gelson Domingos, da Rede Bandeirantes de Televisão (Band). Ele foi baleado na manhã de hoje (6), durante ação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) contra o tráfico de drogas na Favela de Antares, em Santa Cruz, na zona oeste do Rio.

Na nota, a Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República manifesta pesar aos parentes, amigos e companheiros e diz que “o trágico episódio reforça em toda a sociedade o sentimento de gratidão e de solidariedade a todos os profissionais de todas as categorias que, como Gelson, arriscam-se em suas tarefas diárias em prol dos brasileiros.”

A ANJ também divulgou nota manifestando pesar, pedindo a apuração das circunstâncias em que a morte ocorreu e a investigação de onde partiu o disparo. “Essa é mais uma demonstração da insegurança que atinge os brasileiros, cidadãos comuns ou não, como no caso do cinegrafista. A violência afeta a liberdade de imprensa e de expressão; o profissional morreu trabalhando para informar”, diz a nota.

O enterro do cinegrafista será amanhã (7) à tarde, no cemitério Memorial do Carmo, no Caju.

 

 

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