Em um mês, Zona Azul deixa ruas vazias e com vagas de sobra
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Na próxima quarta-feira, dia 19, a Zona Azul em Taboão da Serra completa um mês de funcionamento. A polêmica implantação do sistema nas ruas de maior movimento no Centro, Pq. Pinheiros, Pq. Assunção e Pirajuçara fez com que os motoristas procurassem outros locais para estacionarem seus carros.
Em muitas ruas, onde antes era quase impossível encontrar uma vaga, hoje praticamente estão desertas. “Eu prefiro parar em um estacionamento, é o mesmo preço e eles ainda tem seguro”, disse Emanuel Oliveira, morador do Pq. Santos Dumont.
Foto: Eduardo Toledo
Rua Ernesto Capelari: praticamente vazia na última sexta-feira
Nos primeiros 10 dias de funcionamento o Consórcio de Estacionamento Rotativo informou que ainda não havia feito o levantamento da taxa de ocupação, porque, segundo a empresa, as multas ainda não estão sendo aplicadas.
Andando pelas ruas da cidade quase não se vê carros estacionados nas áreas taxadas. Mas de acordo com o Consórcio a utilização do sistema está dentro do esperado. As ruas próximas da delegacia são as que estão mais vazias. “Eu paro no Walmart ou no Extra, acho um absurdo pagar esse valor para parar na rua”, reclama Maíra Lopes, de 35 anos.
Na tarde da última sexta-feira, dia 14, era possível contar os carros que estavam estacionados na Zona Azul na rua Ernesto Capelari. Apenas sete carros estavam ocupando as vagas entre a avenida Jovina de Carvalho Dáu e a rua Rua Comendador Ângelo Rinaldi. Antes do estacionamento rotativo, o local era um dos mais difíceis para se achar uma vaga.
Valores
A implantação da Zona Azul acabou com a dificuldade de se achar uma vaga nas regiões mais movimentadas da cidade. Porém, motoristas e comerciantes reclamam do valor cobrado. Questionados sobre o preço, a empresa informou, através da assessoria de imprensa, que “o valor cobrado em Taboão da Serra é menor em comparação a cidade de São Paulo que é R$ 3,00 e não permite fracionamento”.
O motorista que precisar parar em uma das 2.600 vagas vai desembolsar R$ 1 a cada 30 minutos, valor equivalente a shoppings como o Jardim Sul, Eldorado e o Morumbi. O máximo de tempo que os motoristas podem utilizar a mesma vaga e duas horas, ao custo de R$ 4.
Quanto a utilização dos parquímetros, o Consórcio comunicou que os usuários não estão com dificuldades em utilizá-los. “O usuário não está encontrando dificuldade e recebem todo o apoio dos monitores que operam com o trabalho de orientação nas regiões de instalação parquímetros”.