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Investigador Ivan fala sobre declarações feitas pelo vereador Noventa

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Redação

15/08/2011 00:00
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O Investigador Ivan Jerônimo da Silva comenta as declarações feitas pelo vereador Valdevan Noventa, em entrevista coletiva, na última quinta-feira, dia 11.  Silva fala que o trabalho da polícia é transparente e que as investigações continuam.  “A polícia é legalista e trabalha pautada na lisura, tanto é que até hoje ele [Valdevan Noventa] ainda não foi preso em flagrante”, declarou.

Para o investigador Ivan, o vereador Noventa esta agindo a mando ou tentando livrar alguém, mas essas declarações não desestabilizam a polícia. “Ele [Valdevan Noventa] está agindo a mando de alguém que quer dar um cunho político na investigação, mas, não foi a polícia, muito menos o judiciário que deu baixas nos IPTU, nas infrações de Trânsito, criou desconto de 50% para a outorga onerosa, etc”, disse o Investigador.

E continua: “Se passou pela cabeça dele [Noventa], ou ainda, pela cabeça de quem o orientou que iria causar desgaste ou desestabilização na investigação, ele está tremendamente equivocado. Ele sequer sabe o que é testemunha preservada, me refiro a pessoa da ponta do dedo que ele tanto se refere”, conclui.

Foto: Divulgação

Sobre a ditadura ter voltado a Taboão da Serra, por conta da ação da polícia, como declarou Noventa, o investigador responde. “Ditadura foi implantada pela atual Administração, que aumentou abusivamente o IPTU, de outro lado, criou a Comissão de Revisão do Valor Venal do Imóvel, esta concedia uma espécie de anistia aos amigos e contribuintes com indicações políticas”.

O prefeito Evilásio Farias também esta sendo investigado. “Quanto a indiciamento e se ele [prefeito] vai depor não é momento apropriado de falarmos, mas há inquérito instaurado contra ele”, afirma.

Todos os envolvidos no esquema da fraude estão sendo investigados, inclusive os beneficiados pelo esquema, mas as investigações ainda não terminaram. A apuração da fraude: “Já apuramos muito no que tange a fraude do IPTU, mas ainda não concluímos”, comenta.

Sobre o julgamento, o investigador Ivan acredita que grande parte dos envolvidos serão condenados. “Não temos expectativa alguma, temos apenas o dever de comparecer nas audiências, na qualidade de testemunha de acusação e reproduzir o que colhemos inicialmente, proporcionando ao Ministério Público postular pela condenação de quem tiver culpa, evidentemente, este dando amparo a magistrada para a sentença condenatória. Acredito que praticamente todos serão condenados”, relata.

Sobre novas prisões: “Sim, novas prisões podem acontecer”, finalizou.
 

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