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Julgamento de envolvidos em fraude começa no dia 24 de agosto

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Redação

28/06/2011 00:00
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A juíza Dra. Flávia Castellar de Olivério, da Vara Criminal da Comarca de Taboão da Serra, publicou a conclusão dos autos do processo contra as 26 pessoas presas, acusadas de participarem do esquema que fraudou o sistema financeiro da prefeitura da cidade. O Julgamento começará no dia 24 de agosto, às 9h, quando será realizada a audiência de instrução.

No mesmo dia começam a serem ouvidas as testemunhas arroladas na denúncia, além dos acusados. A juíza disse em sua decisão que “diante da quantidade de réus nos dois processos, vinte e seis ao todo, e quantidade de testemunhas arroladas pelas partes, também nos dois processos, impossível a realização das oitivas em um só dia, e na mesma oportunidade”.

Foto: Eduardo Toledo

Julgamento será realizado no Fórum de Taboão da Serra em agosto 

Todos os acusados e testemunhas deverão permanecer a disposição da Justiça até o dia 26. “Será designada audiência, em continuação, para a oitiva das testemunhas arroladas pelas defesas, e interrogados os acusados”, determinou a juíza.  As oitivas irão acontecer no Fórum de Taboão da Serra, no Pq. Pinheiros.

Os acusados que detidos no presídio de Tremembé devem ser transferidos para o cadeião de Pinheiros até o dia 19 de agosto, para que todos estejam em condições de prestarem seus depoimentos para a justiça. Os três foragidos foram notificados via edital. Acicleide Franca da Cruz e Marcelo Cavalo, constituíram advogados. Já Rafael da Silva, o Rafinha, será representado por defensor indicado pela justiça.

Outra decisão que foi publicada é de manter a prisão de todos os acusados. “Conforme bem lançado pela Ilustre Representante do MP não houve qualquer alteração na situação dos acusados que alterasse o teor da recente decisão de decretação da prisão preventiva de todos os acusados, datada de 12 de maio de 2011 (fls. 1531-1534). As defesas não lograram afastar, ao menos nesta fase inicial, todos os argumentos lançados para a determinação da segregação cautelar”.

Bens

Na sua decisão, a Juíza Dra. Flávia Castellar Olivério ainda nega o pedido feito pelos advogados de defesa que pediam a restituição dos bens apreendidos pela polícia, entre eles, mais de duas dezenas de carros. “Por ora [são], inviáveis as liberações. Assim, oficie-se à Autoridade Policial para que informe o nº do inquérito policial instaurado para a apuração do crime de lavagem de dinheiro”.

 

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