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CEI ouve depoimento de assessor do prefeito Evilásio Farias
3 min de leitura
18/06/2011
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Nessa sexta-feira, dia 17, a Comissão Especial de Inquérito (CEI) ouviu a nona testemunha arrolado no caso das fraudes na dívida ativa do município de Taboão da Serra. O advogado Antônio Rodrigues do Nascimento, assessor especial do prefeito, falou sobre suas funções no cargo.
“Sou assessor especial do prefeito, trabalho assessorando o prefeito e secretários na implantação de sistemas de controle interno da prefeitura”, disse.
Foto: Divulgação
O assessor especial do prefeito, Antônio Rodrigues, em depoimento na Câmara
Nascimento esclareceu que uma de suas funções é o controle prévio do limite de gastos e a prestação de contas. Também informou que a Unidade Central de Controladoria Interna (UCCI), que é um órgão informal, uma vez que o projeto de Lei que oficializa o setor ainda não foi votado pela Câmara Municipal, focou os trabalhos nas despesas da prefeitura e não na receita.
“O foco é com o gasto do dinheiro público e não como ele é arrecado” disse o advogado.
A comissão questionou o assessor o motivo pelo qual a UCCI não controla também a receita, e como não perceberam que estavam fraudando o sistema. “O senhor economiza com a conta de água, telefone e com canetas, e na outra ponta o camarada rouba milhões. Quando o senhor impede uma coisa dessas [fraude] não economiza despesas?”, indagou Paulo Félix, relator da CEI.
“As fraudes estavam ocorrendo na receita, dívida ativa, esse setor não era prioridade. Não sou eu que as defino [as prioridades], no primeiro momento de implantação foi cuidar das despesas”, respondeu Nascimento. “Espero que diante desse fato agente priorize a receita”, disse Félix.
Outro questionamento foi o fato da UCCI não ser legalizada e a função de controlador ser válida ou não. “Essa controladoria, por Lei não foi criada. Quem deu essa ordem para o senhor exercer essa função?”, inquiriu Félix. “O sistema é válido ou não”, questionou o vereador Olívio Nóbrega.
“O prefeito [que designou para a função]. Não existe o cargo de controlador porque não foi apreciado pela Câmara, existe um sistema de controladoria. Respondo e assino pela UCCI, sou um assessor que trabalha. Estou muito tranquilo dos meus atos”, finalizou Nascimento.
“Sou assessor especial do prefeito, trabalho assessorando o prefeito e secretários na implantação de sistemas de controle interno da prefeitura”, disse.
Foto: Divulgação
O assessor especial do prefeito, Antônio Rodrigues, em depoimento na Câmara
Nascimento esclareceu que uma de suas funções é o controle prévio do limite de gastos e a prestação de contas. Também informou que a Unidade Central de Controladoria Interna (UCCI), que é um órgão informal, uma vez que o projeto de Lei que oficializa o setor ainda não foi votado pela Câmara Municipal, focou os trabalhos nas despesas da prefeitura e não na receita.
“O foco é com o gasto do dinheiro público e não como ele é arrecado” disse o advogado.
A comissão questionou o assessor o motivo pelo qual a UCCI não controla também a receita, e como não perceberam que estavam fraudando o sistema. “O senhor economiza com a conta de água, telefone e com canetas, e na outra ponta o camarada rouba milhões. Quando o senhor impede uma coisa dessas [fraude] não economiza despesas?”, indagou Paulo Félix, relator da CEI.
“As fraudes estavam ocorrendo na receita, dívida ativa, esse setor não era prioridade. Não sou eu que as defino [as prioridades], no primeiro momento de implantação foi cuidar das despesas”, respondeu Nascimento. “Espero que diante desse fato agente priorize a receita”, disse Félix.
Outro questionamento foi o fato da UCCI não ser legalizada e a função de controlador ser válida ou não. “Essa controladoria, por Lei não foi criada. Quem deu essa ordem para o senhor exercer essa função?”, inquiriu Félix. “O sistema é válido ou não”, questionou o vereador Olívio Nóbrega.
“O prefeito [que designou para a função]. Não existe o cargo de controlador porque não foi apreciado pela Câmara, existe um sistema de controladoria. Respondo e assino pela UCCI, sou um assessor que trabalha. Estou muito tranquilo dos meus atos”, finalizou Nascimento.